quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Alegria na vida





Podemos optar por nos regozijar na vida

ou podemos optar por sermos mal humorados.

A tristeza é uma emoção válida.

Há um lado sincero em cada um de nós.

Ao optar pela alegria,

não estamos negando a existência ou o valor do sofrimento.

Estamos apenas optando por não habitarmos nele emocionalmente.

A alegria é mais do que a felicidade.

A felicidade é dependente de circunstâncias externas.

A alegria se enraiza não no exterior, mas no interior.

A alegria está enraizana na convicção de que a via é boa,

que você é bom e que ambos possuem a capacidade de melhorar.

Opte pela alegria hoje.

Opte por se perceber como uma pessoa alegre.

Você tem poder para ser assim...

Independente das outras dificuldades

que possa encontrar em seu crescimento

para a autoconfiança e auto-estima.


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Não sei quem e nem me lembro quando me passaram esse texto... mas vale uma boa reflexão;

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

POR QUÊ?



Por que todos sempre procuram o caminho mais fácil?
Por que vivemos sempre preocupados?
Por que existe o desespero?
Por que amigos se tornam inimigos?
Por que as pessoas estão sempre fechadas ao Amor sincero?
Por que as portas estão sempre abertas ao amor interesseiro?
Por que quando dizemos a verdade alguém sempre sofre?
Por que a vida não é o que deveria ser?
Por que não somos compreendidos mesmos por aqueles que nos amam?
Por que mesmo aqueles que nos amam, nos fazem sofrer?
Por que fazemos sofrer aqueles a quem amamos?
Por que é tão difíciol fazer aquilo que é certo?
Por que é tão fácil fazer aquilo que é errado?
Por que a vida parece ser um jogo, onde nunca se ganha?
Por que as portas se fecham quando menos se espera?
Por que os bons sempre morrem antes do que os maus?
Por que a ilusão, às vezes, é a única coisa que se tem?
Por que o mundo nunca melhora, se todos desejam isso?
Por que o sofrimento é sempre mais marcante do que a alegria?
Por que há momentos em que se quer sumir da face da terra?
Por que a razão nunca acompanha o sentimento?
Por que algumas pessoas se afundam no trabalho, apenas para não viver sua vida?
Por que algumas pessoas têm medo de pensar?
Por que algumas pessoas têm medo de não pensar?
Por que a luz no fim do túnel parece nunca chegar até nós?
Por que as pessoas são tão egoístas?
Por que a vida parece ser tão sem sentido?
Por que existem tantas perguntas a serem respondidas?
Por que nos preocupamos se essas respostas existem?
E por último, mas não menos importante: Por que eu me importo?

E para terminar uma frase de NIETZSCHE:
"Se pudesse dar-lhe uma idéia de meu sentimento de solidão! Nem entre osvivos, nem entre os morotos, não tenhoninguém de quem me sinta príoximo."

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Acredito que recebi este texto do amigo Humberto Revolta, em 2001. Divido com vocês, para reflexão.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Mude... [Clarice Lispector]




... mas começe devagar,

porque a direção é mais importante
que a velocidade.



Sente-se em outra cadeira,

no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.


Quando sair,

procure andar pelo outro lado da rua.

Depois, mude de caminho,

ande por outras ruas,

calmamente,

observando com atenção

os lugares por onde você passa.



Tome outros ônibus.

Mude por uns tempo o estilo das roupas.

Dê os seus sapatos velhos.

Procure andar descalço alguns dias.


Tire uma tarde inteira

para passear livremente na praia,
ou no parque,

e ouvir o canto dos passaruinhos.



Veja o mundo de outras perspectivas.

Abra e feche as gavetas

e portas com a mão esquerda.

Durma no outro lado da cama...

depois, procure dormir em outras camas.


Assista a outros programas de tv,

compre outros jornais...

leia outros livros.


Viva outros romances.

Não faça do hábito um estilo de vida.

Ame a novidade.

Durma mais tarde.

Durma mais cedo.



Aprenda uma palavra nova por dia

numa outra língua.

Corrija a postura.

Coma um pouco menos,

escolha comidas diferentes,

novos temperos, novas cores,

novas delícias.


Tente o novo todo dia.

Novo lado,

Novo método,

Novo sabor,

Novo jeito,

Novo prazer,

Novo amor,

Nova vida.


Tente.

Busque novos amigos.

Tente novos amores.

Faça novas relações.



Almoce em outros locais,

vá a outros restaurantes,

tome outro tipo de bebida

compre pão em outra padaria.



Almoce mais cedo,

jante mais tarde ou vice-versa.

Escolha outro mercado...

outra marca de sabonete,

outro creme dental...

tome banho em novos horários.



Use canetas de outras cores.

Vá passear em outros lugares.

Ame muito,

cada vez mais,

de modos diferentes.



Troque de bolsa,

de carteira,

de malas,

troque de carro,

compre novos óculos,

escreva outras poesias.


Jogue os velhos relógios,

quebre delicadamente

esses horrorosos despertadores.


Abra conta em outro banco.

Vá a outros cinemas,

outros cabeleireiros,

outros teatros,

visite novos museus.


MUDE.

LEMBRE-SE DE QUE A VIDA É UMA SÓ.

E PENSE SERIAMENTE EM ARRUMAR

UM OUTRO EMPREGO,

UMA NOVA OCUPAÇÃO,

UM TRABALHO MAIS LIGHT,

MAIS PRAZEROSO,

MAIS DIGNO,

MAIS HUMANO.



Se você não encontrar razões

para ser livre,

invente-as.



Seja criativo.


E aproveite para fazer

uma viagem despretenciosa,

longa, se possível sem destino.


Experimente coisas novas.

Troque novamente.

Mude, de novo.

Experimente outra vez.



VOCÊ CERTAMENTE CONHECERÁ

COISAS MELHORES

E COISAS PIORES DO QUE AS JÁ CONHECIDAS,

MAS NÃO É ISSO O QUE IMPORTA.

O MAIS IMPORTANTE É A MUDANÇA,

O MOVIMENTO,

O DINAMISMO,

A ENERGIA.

SÓ O QUE ESTÁ MORTO NÃO MUDA!


Repito por pura alegria de viver:

a salvação é pelo risco,

sem o qual a vida não

vale a pena!!!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Antigo...

"Eu hoje joguei tanta coisa fora... Vi o meu passado ir... Cartas e fotografias, gente que foi embora..."

Catarolando Paralamas e não tão louca a ponto de me desfazer das minhas cartas e fotografias, hoje foi um daqueles dias de fazer uma grande faxina.


Coisas de três faculdades... Lembranças... frases rabiscadas em capas de cadernos e rabiscos em apostilas que entregavam meu tédio nas aulas. Muita coisa ainda ficou... Muita coisa boa. Mas foi se embora uma enxurrada de provas, cópias de pedaços de livros e apostilas... Rascunhos de trabalhos intermináveis...

Mexer com aquela papelada trouxe à tona Risadas... Sonhos... Amizades eternas... Amores impossíveis e muitos sorrisos.

Graças a Deus meu caminho foi longo e uma etapa chegou ao final em 2008. Lá se vai mais de um ano. Mas ainda assim é difícil me desfazer de um monte de papel antigo que representam noites insones, desespero, chateação, aprendizado, orgulho, medo, insegurança, satisfação. Tudo junto e misturado.

E quase tudo se foi.

E ficou a lembrança do antigo com o sabor doce de dias melhores que acenam.

E para que nada seja esquecido, algumas coisas fiz questão de resgatar antes de jogar no lixo e fazer uma homenagem as minhas próprias lembranças. Uma a uma serão postadas mensagens, textos, poesias. Coisas que escrevi, coisas que recebi. E-mails, cartas, enfins, palavras para refletir.

domingo, 5 de julho de 2009

Uma mosca sobre meu sonho

Tem horas que vejo uma mosquinha rondando meu sonho [de padaria].
Fico olhando, olhando, torcendo para que ela chegue perto o suficiente para que eu possa esmagá-la.

domingo, 21 de junho de 2009

Palavras soltas

Já chegou o meio do ano.
Me pego a pensar de como o tempo está passando rápido, fulminante, implacável. Sei que preciso retormar meus planos.
Antes havia a faculdade que ocupava meu tempo, mas lá se vão 6 meses e não li os livros que deixei de lado, não tenho ouvido as músicas que eu gostaria ou visto os programas de TV que eu não assistia.
Não consigo me planejar pra dar continuidade aos estudos, pra conseguir ser uma profissional mais completa.
Peguei o diploma e a contemplação daquele pedaço de papel me deu a exata noção do motivo de eu ter abandonado duas faculdades antes de concluir a terceira. Aquilo não significa nada pra mim.
Minha sede de conhecimento continua aqui, minhas crises existências não diminuiram porque sou Bacharel em Contabilidade.
Na verdade, cada dia que passa tenho a sensação de que dentre muitos caminhos que eu posso percorrer eu estou bem longe do que eu realmente gostaria.
Como todo mundo eu preciso de uma profissão, preciso ganhar dinheiro, preciso, preciso, preciso. Sempre esta palavra estranha me fazendo companhia.
Não me sinto nem feliz, nem infeliz. Me sinto indiferente, incompleta, insegura e algumas vezes vazia.
Por outro lado, as coisas vão bem. Logo irei casar, algum dia começo com o meu livro e em breve vou fazer uns cursos do tipo "Mitologia Grega". Desta forma minha inquietação aos poucos vai se esvaindo.
Sei que vou me contentar com migalhas de história, mitologia, literatura, artes, fotografia, músicas e outras coisas que me encantam e conseguem tocar meu coração.
Enquanto isso, vou existindo
, vendo meus dias se esvair e com a sensação de que eu deveria fazer mais do que eu venho fazendo. De que eu deveria ser mais disciplinada...
De que eu poderia abraçar o mundo e não me deixar ser engolida por ele.

domingo, 7 de junho de 2009

Amanhã...


Como uma paixão mal resolvida o desejo de escrever me assombra todos os dias. Furtivamente invade meus pensamentos e causa uma angustia terrível.



Acordo e penso que preciso dar vazão as minhas idéias. Algumas vezes [como hoje] abro o editor de texto e fico aqui perdida diante das infinitas possibilidades.


Penso o que, como, para quem, por quê, quando... e quanto mais penso menos escrevo...


Tenho saudades dos tempos da adolescência em que bastava pegar a agenda com as páginas amassadas e cheias de orelinhas, abrir na data e simplesmente escrever... Sem me preocupar com conteúdos, palavras, ortografias, rimas... apenas me preocupar em esvaziar o coração.


Hoje antes da primeira letra fico a me perguntar "Mas pra que esvaziar o coração?". E de repente me dou conta de como é chato virar "gente grande" e precisar de uma lógica e uma boa explicação pra tudo.


Estou na era da informação. A agenda de papel já não é usada [apesar de ainda existir]. Foi substituída por alarmes do celular, lembretes na tela do "note", planilhas de orçamentos [que incrivelmente nunca funcionam], sites de relacionamentos e dois blogs que abandono com uma freqüência maior do que eu realmente gostaria.


Em meio as minhas crises existenciais a vontade de escrever só por escrever, só pra dar vazão as minhas idéias, só pra "gritar" pro mundo minhas insatisfações é sempre constante. Mas a cada dia meu senso crítico e as convenções do meu mundo me ajudam a aumentar minha autocrítica e minha autocensura. E pra não correr o risco de escrever alguma coisa da qual eu possa me "arrepender depois" eu não passo das primeiras palavras.


Fecho o editor de texto e logo penso que isso tudo é uma grande bobagem, que eu tenho "milhões" de coisas "mais importantes" pra fazer. E a conversa de mim comigo mesma é adiada. Assim como não tenho paciência ou muita vontade pra para e ligar pros amigos, escrever e-mails, ou uma mensagem, só pra dizer um "oi", só pra que as pessoas saibam que eu me importo com elas, que eu sinto falta delas, é tão óbvio o sentimento de saudades que na maioria das vezes me sinto uma tola quando eu acho que preciso fazer alguma coisa pra expressar isto. O medo de ligar e não ter assunto com a pessoa do outro lado da linha e de ficar aquele silêncio constrangedor... ou da pessoa não responder a minha mensagem. Não porque ela não se importe, ou também não sinta saudades... mas porque a gente sempre acaba criando milhões de prioridades e os amigos, aqueles que não convivem conosco diariamente, apesar de serem fundamentais na nossa vida, ficam na nossa escala de prioridades, perdidos, lá no final da lista.


E aquela ligação que precisa ser feita, aquela mensagem que precisa ser enviada fica pra amanhã, amanhã, amanhã... Assim como o livro que sempre sonhei em escrever. Vai ficando pra amanhã... amanhã... amanhã...


E em muitas das frases interessantes que já li uma que sempre recordo e que me sempre me inquieta, me lembra que: "O amanhã não existe... o amanhã não vai chegar nunca."